ART LIMA 2016 - SOLO SHOW RICARDO RENDÓN
De 21 a 24 de abril - Stand 26

A Zipper Galeria tem o prazer anunciar sua participação na 4ª edição da ArtLima, evento que acontece na Escuela Superior de Guerra del Ejército del Perú, entre os dias 21 e 24 de abril. A galeria apresenta um Solo Show de Ricardo Rendón, artista que utiliza materiais como gesso, feltros e mdf, misturando práticas industriais e artesanais para sua construção poética.

Contemplando o jogo entre a presença e a ausência, Rendón tem manipulado pedras em sua produção mais recente. Por meio da perfuração repetitiva de tal material, e da suspensão das peças por um fio de aço, o mexicano cria o efeito de um equilíbrio instável. Sua obra parte da tradição da abstração geométrica no continente latino-americano, refletindo sobre novas práticas escultóricas contemporâneas.

O trabalho com pedras naturais é tema também da individual que o artista mexicano exibe na Zipper Galeria, "Memória Possível", que segue em cartaz até o dia 30 de abril.

As obras de Ricardo Rendón estão presentes nas seguintes coleções: Bank of America, Nova Iorque, EUA; CIFO Cisneros Fontanals Art Foundation, Miami; Fondation Daniel Langlois, Quebec; MAM Museu de Arte Moderno INBA, Cidade do México; The JUMEX Collection, Cidade do México, Museo de Arte Contemporáneo, Santa Cruz; Meana-Larrucea. Recentemente a obra Memoria Posible (Tension Constante) foi adquirida pelo acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP).

Serviço
21, 22 e 23 de abril, das 14h às 21h
24 de abril, das 12h às 20h

ArtLima
Escuela Superior de Guerra del Ejército del Perú
Av. Escuela Militar s/n Bajada Agua Dulce, Chorrillos
Lima, Peru

C L Á U D I A B A R B I S A N

F E S T I V A F E T I V A

A Galeria Mamute abre o calendário de exposições individuais com mostra retrospectiva em homenagem a artista Cláudia Barbisan (1964-2015).

Você é nosso convidado para F E S T I V A F E T I V A, dia 29 de abril, às 19h30min. Com curadoria de Leo Felipe, a mostra ocupará os dois pisos da Galeria Mamute, reunindo uma série de pinturas, desenhos, colagens e vídeos. Na abertura haverá show da banda Fenda Bikini, o último projeto musical da artista.

F E S T I V A F E T I V A

O filósofo¹ disse que a arte é um ato de resistência. Antes de pensarmos a resistência como o gesto político que ocorre no espaço de atuação do artista, é preciso considerá-la sob a perspectiva da temporalidade: a arte é o que pode resistir à morte.

Um colorido e ruidoso elogio à vida resiste na arte de Cláudia Barbisan.

A vida erótica das flores e genitálias que pululam nos desenhos, pinturas e colagens; a vida dos movimentos livres registrados por tintas que dão forma a fantasias abstratas; a vida eletrificada em acordes e timbres do submundo; a vida cantada em versos ou editada em vídeos que publicam o privado fazendo da intimidade um lugar atravessado pela criação. Cláudia nunca teve medo de se expor, nunca se privou das trocas e das experiências e tampouco se escondeu em seu ateliê. Se em algum momento buscou refúgio nele foi para dar conta do enorme desejo de resistir.

(Lembro das loucas festas-exposições do grupo Último Andar² no alto de um prédio no centro da cidade. Lembro também de um fusca (mostarda?) no qual ela saía do Garagem³ com o dia já claro. Acho que veio dela a sugestão para cobrirmos a parede no fundo do palco com papel alumínio a la Factory.)

FESTIVAFETIVA é uma exposição retrospectiva que se pretende mais próxima da celebração da festa do que da solenidade do memorial. Cláudia sempre transitou por diversos meios e em todos eles imprimiu sua personalidade vibrante, como se transportasse as cores da pintura para a música, o ruído do punk para a sala de aula, a inteligência para a festa. Nesse caminho, conquistou muitos interlocutores. Alguns deles colaboram na construção desta exposição. Os afetos de Cláudia Barbisan contribuíram de diversas formas durante a concepção e a produção da mostra ora com o empréstimo de obras ora com depoimentos, sugestões, lembranças, críticas e iniciativas. Sempre com afeto. Um desdobramento importante do projeto é a visita ao Dub Studio, um dos tantos espaços por onde Cláudia transitou deixando sua marca vibrante que nos diz algo sobre o tempo.

Leo Felipe, curador

Em diálogo com: Ada Luz, Alexandre Antunes, Alexandre Santos, Amélia Brandelli, Bettina Rupp, Denise Adams, Dub Studio, Eduardo Haesbaert, Eduardo Kersting, Fernando Bakos, Heron Heinz, Joice Giacomoni, Paulo Biurrum, Richard John, Teresa Poester e Virgínia Araújo.

Cláudia Barbisan (Porto Alegre, 1964 -2015)

Porto Alegre. Mestrado em Poéticas Visuais com ênfase em pintura pelo Instituto de Artes da UFRGS. Foi professora na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) nos cursos de graduação de Comunicação e de Design. Foi contemplada com o IV Prêmio Açorianos de Artes Plásticas, com a exposição Vem me Ver, no Espaço Cultural ESPM–Sul. Exposições: 2015 - Ensaio Sobre o Visível. Curadoria Ana Albani de Carvalho. Galeria Mamute. 2014 – De Longe e de Perto. Curadoria Angélica de Moraes. Galeria de Arte Mamute. Porto Alegre, RS. 2013 - Mantenha Distância. Espaço Cultural ESPM-Sul. Porto Alegre, RS. 2010 - Museu do Trabalho – Porto Alegre. 2008 - Vem me ver - Individual no Espaço Cultural ESPM - Porto Alegre. 2006 - 10ª Bienal Nacional de Santos/SP. 2004 - Salão Arte Pará - Fundação Rômulo Maiorama – Belém. 1995 - 5ª Bienal Internacional de Artes Plásticas – Chile. 1994 - 13º Salão Nacional de Artes Plásticas - Rio de Janeiro. 1990 - 9º Salão de Artes Plásticas no MARGS - Porto Alegre. PRÊMIOS IV Prêmio Açorianos de Artes Plásticas, com a exposição Vem me Ver, no Espaço Cultural da ESPM – Sul. 2007- Recebeu o prêmio de melhor vídeo por “Pai macaco e cachorro veado” no Festival do Minuto - Rio de Janeiro. SALÕES E BIENAIS 2006 -10ª Bienal Nacional de Santos/SP. 2004 - Salão Arte Pará - Fundação Rômulo Maiorama – Belém. 1995 - 5ª Bienal Internacional de Artes Plásticas – Chile. 1994 - 13º Salão Nacional de Artes Plásticas - Rio de Janeiro. 1990 - 9º Salão de Artes Plásticas no MARGS - Porto Alegre.

Sobre o curador

Leo Felipe é escritor e curador; mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com pesquisa que investiga a contracultura, o punk e outros fenômenos localizados entre as artes, a política e a cultura pop. É diretor e curador da Galeria de Arte da Fundação Ecarta. Autor dos livros AUTO (Ideias a Granel, 2004); O Vampiro (Ideias a Granel, 2006) e A Fantástica Fábrica (Pubblicato, 2014). Desde a década de 1990 tem se dedicado a diversos projetos na cidade de Porto Alegre, compreendendo artes visuais, música, literatura, jornalismo e radiodifusão.

F E S T I V A F E T I V A

Abertura: 29 de abril de 2016, 19h30min.

Visitação: até 30 de setembro de 2016.

De segunda a sexta, das 14h às 18h.